Thalissom Pinto Trindade de Lacerda¹
Vejamos a reflexão de Lya Luft, do texto “quem ama cuida”,
Medo faz parte de existir, e de pensar. Não precisa ser o
terror da violência domestica física ou verbal, ou violência nas ruas – mas o
medo natural e saudável que nos torna prudentes ( não acovardados ), pois nem
todos os lideres são modelos de dignidade. Uma dose de realismo no trato com
crianças ajudará a dar-lhes o necessário discernimento, habilidade para
perceber o positivo e o negativo, e escolher o melhor.
A partir desses pressupostos, passo a
questionar! O que é preciso para ser um cidadão? Quais os valores que possamos
colocar para nos fortalecer como pessoas melhores e participes de uma realidade
repleta de possibilidades que podem ser transformadas a partir da minha
participação? Esses questionamentos podem sim, serem abertos dentro da sala de
aula, quando o professor e o aluno passam serem sujeitos da ação. Seguindo esse
viés, apresento à micro-aula com objetivo de incentivar a criança a se conhecer
como cidadão e integrador de um contexto social.
A situação, no entanto, reflete dentro de um
processo dinâmico e interativo, na qual eu e meus alunos somos sujeitos e
participes do projeto em ação, mas que projeto em ação é esse? Em consonância
com Lya Luft, na qual trouxe a problematiza sobre a realidade da sociedade,
pretendo desenvolver a aula sobre “construindo o cidadão”, ou seja, elaborar
uma reflexão, dentro das limitações da turma do 2º ano A.
No
primeiro momento da aula pretendo abrir o espaço para que os alunos participem
da prática, e que juntos possamos construir cidadãos para vida intrínseca nas
relações interpessoais, e principalmente leva-los a compreender que a família,
a escola, são os meios de comunicar e conhecer novos horizontes. Ao passo que
fui elaborando a aula, tive o privilegio de trabalhar os melhores meios para a
efetivação e aprimoramento no ensino, ou seja, partindo de uma realidade
composta por pessoas que trazem consigo percepções, angustias sentimentos e
histórias em dimensões distintas, por isso a importância de trabalhar a
compreensão humana e social do individuo.
O
procedimento segue dentro dos moldeis acima relatados, mas levando de forma
dinâmica e prática, através da interação com a classe o conhecer “uma pessoa chamada cidadão".
Esse cidadão é cidadãos somos nós juntos em
viés de igualdade, sem caráter de superioridade e inferioridade, pois cada
membro representa cada individuo com seu jeito, pois em conjunto formamos
cidadãos para vida em sociedade. No entanto, o segundo momento da aula,
pretendo elaborar a dinâmica das palavras, em consonância com o primeiro
momento, em construir atribuições para o cidadão, quais?
Vejamos as palavras, contribuir para formar o
cidadão para vida em sociedade;
Liberdade, amor ,diálogo, união, paz, respeito
As atribuições acima, de tal modo, são
fundamentais na construção de uma nova sociedade, entretanto sabemos que,
existem paradoxos na quais colocam esse cidadão em risco, são;
Mentira, briga, maldade,egoísmo
São atributos negativos que possibilita
discordias, e até violências fisicas e verbais, por isso mais uma vez
resalto a outra reflexão de Lya Luft, que entra em
contraponto com a anterior, na qual usei para justificar meu objetivo em escolher o tema da aula, e
nessa reflexão ela comenta exatamente esse outro lado negativo, interferente
das relações, vejamos.
Bem antes da
escola vem o fundamental, o ambiente em casa, que marca o individuo pelo resto
de sua jornada. Se esse ambiente for postivo, amoroso, a criança acreditará que
o amor e harmonia são possíveis, que ela pode ter e construir isso, e fará
nesse sentido suas futuras escolhas pessoais. Se o clima for de recentimento,
frieza, mágoas ocultas e desejos negativos, o chão por onde o indivíduo vai caminhar
será escuracado. Mais irá tropeçar, mais irá quebrar a cara e escolher para si
mesmo e pior.
Não
descordando da autora, em relação ao ambiente em que o individuo vive, é preciso também
compreender que ao chegar á escola,
existe aspectos nas quais o próprio professor precisa situa-se, quando tratata-se de
diferentes contextos, em fim usei tais argumentos da autora e
complementando com o meu, para mostrar
esse dois pólos que constituem a nossa
realidade, mais a aula pretende desmistificar esses conceitos negativos,
inclusive de crianças que ao mesmo tempo, sofrem determinados conflitos
familiares e sociais.
ESSE É
O CIDADÃO PARA VIDA EM SOCIEDADE?
Entao
esse sou eu? Que legal! O fundo
ideologico está sendo mostrar que
existem duas dimensões, a primeira trata-se dos fatores negativos aqueles que
são maleficos para o cidadão e a segunda
refere-se a dimensão humana, são os meios que podem fazer o cidadão um pessoa
mais saudável e feliz.
Destarte, finalizo dizendo, “meu maior desafio atualmente está sendo
suprido”, pois na medida em que aprendo lendo, interpretando, compreendo
meu contexto social, e todo universo dentro de uma visão holística, para levar
ao contexto escolar, ideais como essa, dentro da disciplina de Ensino
Religioso, pois bem sabemos da importância desses valores, que são estudados
dentro do fundamental I, pois passo a passo esses conceitos são usados para
construir uma educação pautada na construção de uma sociedade melhor e mais
igualitária.
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¹Acadêmico em Ciências das Religiões-UFPB
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¹Acadêmico em Ciências das Religiões-UFPB
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