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sexta-feira, 30 de março de 2012

O significado da Semana Santa para os cristãos Católicos e ortodoxos


Definição 
A Semana Santa é um período religioso do Cristianismo e do Judaísmo que celebra a subida de Jesus Cristo ao Monte das Oliveiras, a sua crucificação e a sua ressurreição. No século IV, algumas comunidades cristãs passaram a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição, o que exigia três dias de celebração, consagrados à lembrança dos últimos dias da vida terrena de Cristo. Jerusalém, por ter sido o local desses acontecimentos, é que deu início a essa tradição seguida pelas demais igrejas. Assim a sexta-feira comemora especialmente a morte de Jesus Cristo, o sábado era o dia de luto e o domingo era a festa da ressurreição. 
Origem da Semana Santa 
A primeira celebração da Semana Santa foi em 1.682 pelos cristãos. Ela é uma das conclusões do Concílio de Nicéia, regido pelo Papa Silvestre I e patrocinado pelo imperador Constantino, em 325 d.C, que determinou a doutrina da Igreja Católica, transformada em religião oficial do Império Romano. Desde então, festejam-se em oito dias a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Um decreto papal estabeleceu o Domingo da Ressurreição como a data mais importante do ano eclesiástico. Ele é celebrado sempre no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul.

A Semana Santa 

Domingo de Ramos - Entrada de Jesus em Jerusalém



A comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém, com a bênção e a procissão dos ramos, supõe a proclamação do Evangelho, que dá sentido ao ato litúrgico (Mt 21,1-11). O louvor público é o reconhecimento messiânico da pessoa de Jesus , pela explicação bíblica, mais fácil, da relação do Messias com a dinastia davídica. De fato, a saudação messiânica Hosana ao Filho de Davi, no ato de bendizer o que vem em nome do Senhor, é a confirmação do oráculo de Natã, através do qual o povo espera e reconhece a chegada daquele descendente privilegiado, cujo trono seria estável ou permanente. Entretanto, Jesus parece preferir servir-se de outros textos escriturísticos para se deixar reconhecer como Messias. Ao querer montar no jumento para entrar na cidade , assume a missão messiânica, descrita por Zacarias: Dizei à Filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, filho de uma jumenta.
Este ato contraditório se explica pelo messianismo anti-messiânico, ligado à pregação e irrupção do Reino, que contraria os interesses dos poderosos. Rejeitando-se o Messias, sua pessoa e sua mensagem, rejeita-se também o Reino que veio instaurar através dos meios pobres, mas eficazes, que escolhera. A cruz e a morte se colocam, então, no horizonte desta recusa do projeto messiânico: o caminho do amor que se doa a Deus e aos homens, em prol da justiça e da paz, através da mansidão e da humildade. 
Quarta Feira Santa - Procissão do Encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores


Dentro da Semana Santa, também chamada de “A Grande Semana”, em muitas paróquias, especialmente no interior, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” entre: o Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores.
Os homens saem de uma igreja com a imagem de Nosso Senhor dos Passos e as mulheres saem de outra igreja com Nossa Senhora das Dores. Acontece então o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre, então, proclama o célebre Sermão das Sete Palavras, que na verdade são sete frases:
  • 1. Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. (Lc 23,34 a);
  • 2. Hoje estarás comigo no paraíso. (Lc 23,43);
  • 3. Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe. (Jo 19,26-27);
  • 4. Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes?! (Mc 15,34);
  • 5. Tenho sede. (Jo 19,28 b);
  • 6. Tudo está consumado. (Jo 19,30 a);
  • 7. Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. (Lc 23,46 b).
O sacerdote, diante das imagens, faz uma reflexão com estas frases, chamando o povo à conversão e à penitência. O silêncio é grande, já que a imagem de Nosso Senhor dos Passos mostra-o com a cruz às costas. É tudo isso que vivemos neste tempo de profunda reflexão. Nossa fé é pascal, passa pelo sofrimento, morte e ressurreição do Senhor. 
Quinta Feira Santa


Ultima Ceia
Na Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.
  • Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar "o bom perfume de Cristo". É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os "escolhidos" que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
  • Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.
  • Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como "extrema-unção". Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Instituição da Eucaristia
 
Na véspera da festa da Páscoa, como Jesus sabia que havia chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim (Jo 12, 1). Caía a noite sobre o mundo, porque os velhos ritos, os antigos sinais da misericórdiainfinita de Deus para com a humanidade iam realizar-se plenamente, abrindo caminho a um verdadeiro amanhecer: a nova Páscoa. A Eucaristia foi instituída durante a noite, preparando antecipadamente a manhã da Ressurreição. Jesus ficou na Eucaristia por amor..., por ti.

Um momento solene - No 13º capítulo do seu Evangelho, João fala sobre Jesus fraco, pequeno, que terminará sendo condenado e morto na cruz como um blasfemador, um fora da lei ou um criminoso. Até então, Jesus parecia tão forte, havia feito tantos milagres, curado doentes, ordenado que o mar e o vento se acalmassem e falado com autoridade para os escribas e os fariseus. Nós estamos frente a um Deus que se torna pequeno e pobre, que desce na escala da promoção humana, que escolhe o último, que assume o lugar de servo ou escravo. De acordo com a tradição judia, o escravo lavava os pés do senhor, e algumas vezes as esposas lavavam os pés do marido ou os filhos lavavam os do pai.

Desnudação do Altar
 
A desnudação do altar hoje, é um rito prático, com a finalidade de tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de Jesus. O rito atual é realizado de modo muito simples, após a missa. Feito em silêncio e sem a participação da assembléia. As orientações do Missal Romano pedem que sejam retiradas as toalhas do altar e, se possível, as cruzes da igreja. O significado é o silêncio respeitoso da Igreja que faz memória de Jesus que sofre a Paixão e sua morte de Jesus, por isso, despoja-se de tudo o que possa manifestar festa.




Paixão de Cristo
"Chegado ao meio-dia, houve trevas por toda a terra, até às três da tarde. Às três horas, Jesus exclamou em alta voz: "Eloì, Eloì, lema sabactàni?" que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste? (...)Soltando um grande brado, Jesus expirou. (...)Ao vê-Lo expirar daquela maneira, o centurião, que se encontrava em frente d'Ele, exclamou: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus". Jesus, pregado na Cruz, imobilizado nesta terrível posição, invoca o Pai (cf. Mc 15, 34; Mt 27, 46; Lc 23, 46). Todas as suas invocações testemunham que Ele está unido com o Pai. "Eu e o Pai somos um" (Jo 10, 30); "Quem Me vê, vê o Pai" (Jo 14, 9); "Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho" (Jo 5, 17).





Círio Pascoal
Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos. Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.
Está preparado o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o meio dos céus preparado para ti desde toda a eternidade".


 pesquisado em : http://wiki.cancaonova.com/index.php/Semana_Santa

domingo, 25 de março de 2012

Conhecendo a Páscoa Judaica


É muito importante conhecermos um pouco da cultura de outros povos, aqui vai um material sobre a páscoa Judaica.


Segundo a tradição judaica, há mais de quatro mil anos, Abraão – o grande patriarca dos judeus – era um dos habitantes da cidade de Ur. Nessa época, toda aquela região era tomada por religiões politeístas que prestavam rituais e as mais variadas homenagens a uma extensa gama de deuses. Foi nesse tempo que, seguindo ao chamado divino, este lendário patriarca abandonou a sua terra natal em busca de Canaã, a terra prometida aos que seguissem o chamado do único e verdadeiro Deus.

Atendendo ao chamado do seu Deus, Abraão alcançou a terra de Canaã e por lá fundou os primeiros descendentes do povo judaico. No entanto, um período de grande estiagem e falta de alimentos forçou os judeus a se transferirem para o Egito em busca de melhores condições de vida. Após uma chegada relativamente amistosa, os hebreus acabaram sendo transformados em escravos dos egípcios e, desse modo, estiveram subjugados durante um bom tempo.

Em tempos de opressão, o governo egípcio ordenou certa vez que toda a população de bebês hebraicos fosse exterminada. Foi nessa época que o jovem Moisés escapou desse terrível decreto ao ser colocado em um cesto que vagueou pelas águas do rio Nilo. Encontrado pela filha do faraó, o jovem acabou sendo criado como um dos súditos da família real. Ao atingir a idade adulta, Deus teria surgido em um arbusto ordenando que ele promovesse a libertação definitiva dos judeus do Egito.

Negando-se a atender ao pedido divino, o faraó foi alertado que sua intransigência seria severamente castigada com o envio de dez pragas que assolariam a população egípcia. Após sofrer com tamanha maldição, o governo egípcio permitiu que os hebreus saíssem daquela terra e voltassem até Canaã. Ao conseguirem tamanha proeza, os judeus determinaram aquela data como uma das mais importantes de seu calendário religioso.

Conhecida como pessach, a Páscoa Judaica celebra a libertação do Egito e reitera o laço para com o Deus que teria possibilitado a execução daquela memorável vitória. Ao longo do tempo, observamos que essa celebração vai ganhando contornos mais estáveis e se aproximando dos eventos e rituais que hoje marcam tal celebração. Para alguns estudiosos, a celebração de tal evento foi crucial para que a comunidade judaica preservasse seus laços nos mais diferentes lugares em que viveram e ainda vivem.

Na noite de celebração da páscoa, as casas devem estar limpas e arrumadas, e todo um conjunto específico de talheres é utilizado na celebração. Além disso, qualquer tipo de alimento fermentado tem o seu consumo proibido. No dia antes do pessach, a família deve jejuar em homenagem aos primogênitos que não foram atingidos pela última das maldiçoes egípcias. Daí em diante, várias refeições e narrativas são intercaladas como forma de se reforçar o significado da páscoa para os judeus.

Cada um dos alimentos empregados relembra a experiência que os judeus tiveram no tempo em que viveram no Cativeiro do Egito, as dez pragas impostas e os milagres divinos que os retiraram daquele lugar. Em diversas ocasiões, vemos que a participação das crianças reforça o ideal de renovação das tradições e sugere que elas internalizem o significado daquela solenidade.
 
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Disponível em < http://www.brasilescola.com/pascoa/pascoa-judaica.htm>

sábado, 24 de março de 2012

Aluna de universidade de RR diz ter sido vítima de intolerância religiosa

Aula de direito foi suspensa por causa de seu traje e objetos.
Universidade Estadual de Roraima aguarda análise da assessoria jurídica.

 

Uma estudante de direito da Universidade Estadual de Roraima acabou na delegacia na tarde desta sexta-feira (23), em Boa Vista, depois que uma das professoras do curso se recusou a dar aula para a turma do 10º semestre do curso por causa, segundo ela, de seus trajes e objetos pessoais. Raymunda Gomes Damasceno Bascom, de 44 anos, reclama ter sido vítima de discriminação religiosa. A universidade aguarda o relatório da professora sobre o incidente e uma análise da assessoria jurídica para se pronunciar oficialmente.

veja mais em notícias em : 

http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/03/aluna-de-universidade-de-rr-diz-ter-sido-vitima-de-intolerancia-religiosa.html


domingo, 18 de março de 2012

Cristãos se reúnem para prestar homenagens a patriarca egípcio

 Corpo do Papa Shenouda III foi exposto para despedida de fieis.
Patriarca da igreja Copta morreu neste sábado (17), aos 88 anos.

 

Cristãos se reuniram neste domingo (18) para prestar as homenagens finais ao papa Shenouda III, que buscou aliviar as tensões sectárias em suas quatro décadas na chefia da Igreja Ortodoxa do Egito mas foi testemunha de conflitos cada vez mais frequentes com a maioria muçulmana da nação em seus últimos meses de vida.
O atrito piorou desde que o presidente Hosni Mubarak, que suprimia islamistas, foi deposto em 2011. Desde então, Shenouda, que morreu no sábado (17) aos 88 anos de idade, muitas vezes clamou por harmonia e regularmente se reunia com muçulmanos e outros líderes.
Cristãos, que compõem cerca de um décimo dos 80 milhões de cidadãos egípcios, há muito alegam sofrer discriminação e no passado iniciaram protestos, que incluíram a demanda por novas leis que fariam com que seja tão simples construir uma igreja quanto uma mesquita.
Shenouda serviu como o 117º Papa de Alexandria desde novembro de 1971, liderando a comunidade ortodoxa que compõe a maior parte dos cristãos do Egito. Seu funeral ocorrerá na terça-feira (20), relatou a mídia estatal egípcia.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu suas condolências e o Papa Bento XVI, líder dos católicos apostólicos romanos do mundo, ofereceu orações após ter sido informado de sua morte.
"Eu gostaria de expressar aos membros do Sínodo Sagrado, aos pregadores e aos fieis do Patriarcado, meus mais fortes sentimentos de compaixão fraternal", disse o Papa. Descrevendo Shenouda como um defensor de longa data da unidade entre cristãos, disse que a Igreja Católica "compartilha a dor que aflige os ortodoxos".


disponível em < http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/03/cristaos-se-reunem-para-prestar-homenagens-a-papa-egipcio.html >

sábado, 10 de março de 2012

PLENÁRIA SOBRE O ENSINO RELIGIOSO




No último dia 08 de março de 2012, realizou-se no auditório do Centro de Educação-CE-UFPB, a plenária sobre o ensino religioso. Esta atividade foi realizada pelo Centro Acadêmico do curso de Ciências das Religiões da UFPB, neste encontro foi abordado e questionado como está sendo desenvolvido os trabalhos dos professores de ensino religioso, bem como suas lutas e conquistas dentro do espaço acadêmico e fora dele.
participaram deste evento diversos professores, alunos e outros interessados na área do ensino religioso.


O Prof.Dr. Carlos André proferiu a palestra sobre a posição do ensino religioso na cultura brasileira/ desafios da laicidade. Brilhantemente Expôs suas idéias e experiências no assunto, tivemos a participação da coordenadora do curso de CR a Prof.Dr Fernanda Lemos que parabenizou o CACR pela iniciativa de promover este evento no início do ano letivo Universitário.
A Prof.Ms. Maria José que faz parte da equipe da secretária de Educação do Município de João Pessoa responsável pelo ensino religioso, falou um pouco da sua experiência de vida dentro do campo da educação voltada ao ensino religioso.
Destacamos ainda a presença da Profa.Dr.Dilaine Sampaio, Profa.Dr.Viviane, Prof.Dr.Thiago Aquino e outros demais membros do corpo docente da UFPB.
na ocasião foi colocado a venda os livros do departamento de Ciencias das Religiões, que no dia anterior foram lançandos no auditório do PPGE do Centro de Educação, livros estes muito bem trabalhados e redigidos pelos professores do Curso  e recomendo a leitura dos mesmos por parte do estudantes e pesquisadores da área, bem como demais pessoas interessadas em adentrar neste universo do estudo do fenômeno  religioso.

ABAIXO ALGUMAS FOTOS DO EVENTO







 ALUNOS DA GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO PARTICIPANDO DO EVENTO

ABAIXO VIDEOS DO EVENTO








domingo, 4 de março de 2012

Dança circular sagrada




Neste trabalho apresentamos um breve panorama das danças circulares sagradas através de tópicos como Origem das Danças Circulares, Conceito,   Classificação, Formação das Danças Circulares Sagradas, os benefícios por ela oferecidos, por que dançar em círculo?, as Danças da Paz Universal e dentro deste grupo a dança da Oração de São Francisco.

Breve resumo do trabalho apresentado na disciplina de danças circulares :

A dança está presente em todas as culturas, porque é parte essencial da vida dos povos. Possui em si mesmo uma força de manifestação de vida, capaz de fazer com que as danças antigas resistam ao tempo e cheguem aos nossos dias. São danças sentidas e realizadas em sua forma mais pura e que sintetizam de maneira perfeita corpo e espírito. Através das danças podemos irmanarmo-nos com povos distantes no tempo, bem como podemos entender o significado de seus rituais e celebrações.
            A dança como todas as artes, é fruto da necessidade de expressão do homem. É parte de sua natureza, é tão antiga quanto ele, ou até mesmo anterior à sua existência. Para Maria-Gabriele Wosien, a dança é a forma artística mais antiga, pois, mesmo antes de expressar sua experiência de vida através de materiais, o homem o fez com o próprio corpo.
            A dança encontra-se dentro das linguagens artísticas, as quais oportunizam a expressão positiva de angústias e medos, sentimentos que são expressados na maioria das vezes de forma inadequada. Gradativamente o ser humano adquire autocontrole, uma maior consciência corporal, e a responsabilidade por seus atos. A arte dá oportunidade ao ser humano para acessar e desenvolver aspectos de sua personalidade de forma prazerosa, ajustando emoções, organizando e educando pensamentos e sentimentos, auxiliando na formação de indivíduos mais equilibrados.
            Dentro das danças circulares a maior referência que temos é Bernhard Wosien, bailarino alemão, coreógrafo e professor de danças. Tudo começou quando ele interessou-se em pesquisar e coletar as danças étnicas, a partir de 1952. Foi em Findhorn, Escócia no ano de 1976 que ele, a pedido de Peter Caddy ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças para os residentes da comunidade. A partir daí, o movimento das danças circulares sagradas cresceu e se ampliou de tal maneira que hoje, suas danças acontecem pelo mundo.
            Em forma de roda, linha ou espiral, a dança adquire um poder indescritível para aproximar os homens. A roda demonstra que, independentemente de raça, credo, sexo ou idade, somos todos participantes de uma mesma condição humana. E pelo fato de ser realizada em conjunto, essa experiência torna-se muito mais intensa.
            “Ao dançar, o mundo é de novo circulado e passado de mão em mão. Cada ponto na periferia do círculo é ao mesmo tempo um ponto de retorno. Se dançarmos uma dança matinal, saudando o nascer da aurora dançando, perceberemos, quando nos movimentamos ao longo do círculo, como as nossas sombras, neste circular singular, também descrevem um círculo. Assim, nós percebemos que giramos 360 graus. Sentimos na caminhada uma mudança através da reviravolta conjunta”. (WOSIEN, 2000; p.120).
            Enfim, as danças circulares sagradas promovem uma experiência de aprendizado, através de uma profunda pedagogia que é o caminho para nos fazer sair da superficialidade e nos conduzir até o mais profundo das coisas. Na dança cabe o ser humano inteiro!

( O trabalho é extenso, postei aqui um breve resumo do mesmo, para que tenham um contato sobre o que são as danças circulares, podem pesquisar nas refências que posto logo abaixo )

TRABALHO APRESENTADO PELO GRUPO DO QUAL FAÇO PARTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE EDUCAÇÃO
CURSO CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES
DISCIPLINA: Estágio supervisionado III (Danças circulares)
Professora: Profa. Dr. Maria do Amparo

Alunos: Emerson Coutinho do Nascimento, Jorcemar Bezerra de Albuquerque, Kilze Chaves Vasconcelos Rosenstock, Paulo Sérgio Pe Celestino,   Pedro Claudino  Soares, Rute Alves de Oliveira.

REFERÊNCIAS:

BARTON, Anna. Danças Circulares: Dançando o Caminho Sagrado. Org. Renata Carvalho Lima Ramos. Tradução: Márcia Schubert. São Paulo: Triom, 2006.
Bourcier, Paul. História da Dança no Ocidente. Tradução: Marina Appenzeller. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SACHS, Kurt. História Universal da Dança. Paris, 1938.
WOSIEN, Bernhard. Dança: Um Caminho para a Totalidade. São Paulo: Triom, 2000.
WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança Sagrada: Deuses, Mitos e Ciclos. São Paulo: Triom, 2002.
Disponível em <http://www.angelfire.com/ar2/jcarthur/sfco.htm> acesso em 27/11/2011