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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Amazônia ganha Santuário e Nossa Senhora indígena



Amazônia. Hectares de distâncias, desafios sem confim. Terra de povos originários, de religiosidade popular, de interesses de bons e maus. Em meio a tantos problemas, a Igreja quer reforçar sua presença, levando esperança e alento a seus habitantes.
A região vai ganhar um Santuário em frente ao Rio Negro. O Santuário de Nossa Senhora da Amazônia, zona oeste de Manaus, terá forma de canoa, principal meio de transporte dos povos amazônidas.
Nossa Senhora da Amazônia tem agora uma imagem, apresentada aos mais de 2 mil fiéis que participaram da celebração da Santa Missa na noite da última segunda-feira, 26, no Largo de São Sebastião.
A representação da Virgem foi feita por uma artista local e escolhida através de um concurso nacional, realizado pela Arquidiocese de Manaus, no primeiro semestre deste ano. Na imagem, Nossa Senhora possui traços indígenas e pele escura, carregando o menino Jesus, com as mesmas características, em cima de uma Vitória Régia, planta típica da região amazônica.


Rádio Vaticano

disponível em < http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284748>

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

SOBRE OS TRES REIS MAGOS



Os Reis Magos foram homens que guiados por uma estrela conseguiram visitar Jesus logo após seu nascimento. Reconhecidos como Baltasar, rei da Arábia de cor negra; Melchior, rei da Pérsia de cor clara e Gaspar, rei da Índia de cor amarela, representam os povos de toda cor e nação.

Traziam consigo presentes a Jesus que tinham um significado especial:

O ouro representava nobreza e era presente oferecido apenas para reis;
O incenso representava a fé e era presente oferecido apenas para sacerdotes;
A mirra representava perfume suave e sacrifício e era presente oferecido a profetas.

Na simbologia, os reis magos também representavam os ricos e poderosos que, apesar de suas posses e conquistas, curvaram-se a Jesus, homem humilde que nasceu de um ventre virgem em uma estrebaria rodeada de animais mostrando que todos nós nascemos para servir o próximo, independente de etnia e classe social.

No século XIX, os reis magos se tornaram distribuidores de presentes às crianças.

Por Gabriela Cabral. disponível em <http://www.brasilescola.com/natal/reis-magos.htm>

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL




A todos os visitantes e pesquisadores do blog quero desejar um feliz natal, que todas as luzes que são acessas nas casas sejam também acessas nos corações e que brilhem como um raio de paz invadindo os dias da tua vida.
Boas festas!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PENSAMENTO DE MIRCEA ELIADE

 

REDYSON, Deyve. Introdução ao pensamento de Mircea Eliade. João Pessoa: Editora Universitária UFPB, 2011.




Esta obra, apesar de seu título modesto e despretensioso, é de fundamental importância para a área de Ciências das Religiões. Como a leitura atenta evidenciará, os pontos filosóficos principais, formulados por Eliade ao longo de sua carreira acadêmica, longa e produtiva, serão apresentados e analisados.

A proposta da obra é canônica: vida, obra e pensamento. Na "vida" aprendemos, pelo exemplo, o quanto é difícil, o quanto se exige de um pesquisador que queira realmente produzir uma obra significativa, inédita e inovadora. São infinitos deslocamentos, viagens, mudanças (de cidade, país, continente), muitas incertezas, infinitas horas, debruçado sobre livros, e passadas em bibliotecas. Dificuldades financeiras não pouparam Eliade de dissabores e aborrecimentos. Que diferença o "pesquisador-funcionário público", protegido pelo seu emprego! Não vai a congressos, não escreve artigos ou livros, mas tem o seu título e recebe o seu salário!

Já o capítulo sobre "a obra" é uma rica bibliografia comentada. Seguindo a cronologia, vemos que Eliade não se apressava nas conclusões. Cada livro publicado encerrava alguns anos de estudo e pesquisa. Não por acaso, sua produção é bem fundamentada e sólida. Consideramos este capítulo segundo e a bibliografia no final do volume como fontes seguras para o pesquisador. Quanto ao "pensamento" de Eliade, terceiro capítulo da obra, fica claro o quanto é atual e pujante. O conceito de homo religiosus é sua principal contribuição, segundo nosso ponto de vista.

Trata-se do indivíduo que vive integralmente a experiência do sagrado, não intelectualmente, mas com suas emoções genuínas. O mito, então, é sua verdade mais profunda, fruto de uma revelação ou hierofania, não uma lenda ou fábula, produto do diletantismo, mas uma mensagem divina obtida em condições singulares, num espaço sagrado e num tempo igualmente sagrado. Para o homo religiosus, o sagrado é o real e o verdadeiro, o profano é falso, pseudo-real, temporalmente limitado. Ora, a experiência do sagrado é maravilhosa e quer ser mantida, portanto ritualisticamente ele a reproduz, em dadas condições, assim o mundo se mantém e o homo religiosus mesmo é o que é, um ser, graças ao rito que executa, seguindo o modelo primordial... (do Prefácio de Fabrício Possebon, coord. do PPGCR-UFPB).


Mais informações aqui, no e-mail do autor.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS DO NATAL NA TRADIÇÃO CRISTÃ



O homem não vive sem sinais e símbolos.
Seu pensar, seu conhecer, seu expressar o real e o espiritual é realizado através de símbolos. Ele transforma tudo em símbolos para ser entendido pelos outros. Assim a língua falada e escrita e as artes nas suas diversas expressões (pintura, escultura, música, dança ...) são os símbolos mais comuns.

O homem se expressa simbolicamente também através da fé e da cultura, e o natal é uma expressão de fé e de cultura.

Conheça melhor a grandeza dos significados dos símbolos do Natal:

Árvore de Natal:

No mundo, milhões de famílias celebram o Natal ao redor de uma árvore. A árvore, símbolo da vida, é uma tradição mais antiga do que o próprio Cristianismo, e não é exclusiva de uma só religião.

Muito antes de existir o Natal , os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte.

Já o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades deste mesmo dia do ano.A primeira referência a uma " Árvore de Natal" é do século XVI. Na Alemanha, famílias ricas e pobres decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces. Esta tradição se espalhou pela Europa e chegou aos Estados Unidos pelos colonizadores alemães. Logo, a árvore de Natal passou a ser popular em todo mundo.

Pinheiro

É a única árvore que não perde suas folhas durante o ano todo. Permanece sempre viva e verde.
Foi usado pela primeira vez pela rainha da Inglaterra Elizabete e por ocasião do dia 25 de Dezembro , quando oferecia uma grande festa e recebia muitos presentes .

Não podendo recebê-los todos pessoalmente pediu que fossem depositados em baixo de uma árvore no jardim.

Origina-se daí, igualmente, o costume depositar os presentes em baixo da árvore.
Árvore verde também trás a esperança , a alegria e a vida nova .
O verde constante do pinheiro, a vida permanente e plena que Jesus Cristo aparece.

Bolas coloridas que enfeitam as árvores.

Simbolizam os frutos da "árvore vida" ou seja, Jesus Cristo.

O Presépio:

Um dos símbolos mais comuns no Natal dos países
católicos é a reprodução do cenário onde Jesus Cristo nasceu: uma manjedoura, animais, pastores, os três reis magos, Maria, José e o Menino Jesus.

O costume de montar presépios surgiu com São Francisco de Assis, que pediu a um homem chamado Giovanni Villita que criasse o primeiro presépio para visualizar, sensibilizar, facilitar a meditação da mensagem evangélica, do, conteúdo, do mistério de Jesus Cristo que nasce na pobreza, na simplicidade.

São Francisco, então, celebrou uma missa em frente deste presépio, inspirando devoção a todos que o assistiam.

Papai Noel:

Ele foi inspirado no bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos.

Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo. Nos Estados Unidos, a tradição do velhinho de barba comprida e roupas vermelhas que anda num trenó puxado por renas ganhou força.A figura do Papai Noel que conhecemos hoje foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1881.

O cartão de Natal:

A prática de enviar cartões de Natal surgiu na Inglaterra no ano de 1843. Em 1849 os primeiros cartões populares de Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês chamado William Egly.
Independentemente da sofisticação, beleza e simplicidade, os cartões são símbolos do inter-relacionamento do homem. O ser humano é comunicação, é relacionamento. A dimensão dialogal, de comunhão, de empatia vem expresso pela palavra escrita. Ao falarmos em palavra, nos vem à mente o prólogo do evangelho de São João: Cristo é o Verbo, a Palavra criadora, unificadora e salvadora de Deus (Jo 1,1-5).
Os presentes:

Existem muitas origens para este símbolo. Uma delas conta que São Nicolau, um anônimo benfeitor, presenteava as pessoas no período natalino. Outra tradição mais antiga, lembra os três reis magos que presentearam Jesus. O dia e o motivo de dar e receber presentes varia de país para país.
A origem dos presentes por ocasião do final do ano tem origem pagã e que a tradição cristã foi aos poucos assimilando.

Os romanos, há mais de 1500 anos, tinham o costume de enviar presentes aos amigos no início do ano novo. Tal hábito coincidia aos festejos ao deus Janus (um deus bifronte, que olhava para o ano que terminava e para o que começava) e, talvez as origens do nosso reveillon e outras comemorações de fim de ano. Esta festa complementava a festa do sol (25 de dezembro).

Com o crescimento do cristianismo essas festas foram ganhando sentido cristão: Cristo é o Sol que ilumina o caminho dos homens; Ele é o Senhor da História; é o grande presente de Deus à humanidade.

Dar presente é uma maneira muito palpável de demonstrar a solidariedade e bondade humana em dar sem interesse de receber. É vivenciar de maneira simples e ínfima a imensa e infinita bondade de Deus.

Canções de Natal:


A Igreja católica sempre deu muita importância para o valor da música. As primeiras canções natalinas datam
do século IV e são cantadas até hoje na véspera de Natal.

A Comida:

O Natal significa comida na maior parte do mundo cristão. O simbolismo que o alimento tem na mesa no dia de Natal vem das sociedades antigas que passavam muita fome e encontravam em algum tipo de carne - o mais importante prato - uma forma de referenciar à Deus e à Jesus. Geralmente era servido porco, ganso - mais tarde substituído por peru, e peixe. Uma série de bolos e massas são preparados somente para o Natal e são conhecidos por todo mundo.

A ESTRELA

A estrela na sociedade humana esteve sempre ligada como "bússolas naturais" das pessoas. Hoje os aparelhos de navegação evoluíram de tal forma que as estrelas se tornaram apenas ornamentos no céu, objeto de estudo. Contudo durante milhares de anos eram elas as responsáveis em guiar os navegadores pelos mares e os viajantes pelos desertos. Eram elas que indicavam a direção, o sentido, o porto seguro.

A estrela guiou os três reis magros Baltazar, Gaspar, Melchíor - desde o oriente até local onde nasceu Jesus para que pudessem presentea-lo com ouro, incenso e mirra , é lembrada hoje pelo enfeite que é colocado no topo da árvore de Natal. E Jesus Cristo é a Estrela Guia da humanidade. Ele é o caminho, o Sentido, a Verdade e a Vida.

OS MAGOS

"Eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalém perguntando: 'onde está o rei dos Judeus, que acaba de nascer? ... viemos adorá-lo, '... Eis que a estrela que tinham visto no Oriente, ia-lhes à frente até parar sobre o lugar onde estava o menino ... e o adoraram. Abriram seus cofres e lhe ofereceram ouro, incenso e mirra"(Mt 2,1-12).

Não eram reis e sim sábios, estudiosos, mas o que isto importa? A mensagem é mais forte que esse detalhe. Esta narração tão plástica e viva, enriquecida posteriormente com aspectos lendários, como o nome dos três (Melchior, Gaspar e Baltazar), traz duas grandes mensagens teológicas:

- Cristo não veio apenas para os Judeus, mas para redimir toda a humanidade, Ele é o polo para o qual convergem todas as raças.

- A segunda grande mensagem está relacionada aos presentes oferecidos pelos magos: ouro, incenso e mirra. O evangelista Mateus expressa por esses símbolos a fé vivenciada pelos primeiros cristãos: Cristo é Rei dos Reis (daí o ouro), é filho Deus (o incenso) encarnado (a mirra).

A VELA
Por milhares de anos, até a descoberta da energia elétrica há 100 anos, a vela, a lamparina ou lampião a óleo, as tochas foram as fontes de luz nas trevas noturnas. A minúscula chama afugentava as trevas, a escuridão dando segurança e calor. Por isso na antigüidade alguns povos chegaram a cultuar o fogo como divindade. Jesus Cristo é a luz que ilumina nosso caminho: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8,12). E "vós sois a luz do mundo ... não se acende uma candeia para se pôr debaixo de uma vasilha, mas num candelabro para que ilumine todos os da casa. É assim que deve brilha vossa luz" (MT 5,14-16). 


Referência: disponível em < http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/natal/13.htm>

sábado, 10 de dezembro de 2011

I SEMINÁRIO VIDELICET RELIGIÕES – CIÊNCIAS E HISTÓRIA DAS RELIGIÕES NOS 5 ANOS DO VIDELICET


Breve relato do I Seminário Videlicet Religiões

O seminário iniciou suas atividades na segunda-feira (5/12/11) e encerrou-se na quarta-feira(7/12/11). Durante estes três dias, tivemos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos através das palestras ministradas por professores, entre outros, que abordaram diversos assuntos ligados a história das religiões, os quais serviram para enriquecer o saber de todos os participantes.
Entre os palestrantes tivemos o prazer de ouvir o professor Carlos André Cavalcante, que abriu o evento relatando um breve histórico do Grupo Videlicet, para em seguida nos brindar com uma maravilhosa conferência, falando sobre “Quando o nosso mundo se tornou cristão”, tema que abordou o advento do cristianismo no Ocidente, baseado no livro do Paul Veyne.
No segundo dia, terça-feira (06/12/11), contamos com a presença de dois mestres formados no próprio grupo. O primeiro, o professor Daniel Simões (mestre em História UFPB), apresentou o tema “Católicos x Protestantes na Romanização”, onde falou sobre a romanização do século IX e da implantação do protestantismo, mostrando a intolerância do catolicismo neste processo, a qual teve como seu maior representante a figura do Padre Júlio Maria, grande perseguidor dos hereges. No segundo momento tivemos o professor Luciano Vieira Rocha (mestre em Ciências das Religiões UFPB), com o tema “Da História para as Ciências das Religiões: o fenômeno religioso como objeto de estudo”, no qual relatou que as ciências das religiões teve início no Brasil quase que simultaneamente com a chegada dos portugueses e que a historia produzida pelos jesuítas é tratada como precursora das ciências das religiões, a qual está diretamente ligada a História das religiões. Dentro do contexto, ele cita os sociólogos Marx, Durkheim e weber, e afirma que este último, Weber, é o que tem mais influência no estudo do fenômeno religioso na atualidade.
Na sequência, o professor Carlos André Cavalcante apresentou o Projeto Acervo Sonia Siqueira de Documentos da Santa Inquisição no Brasil – Digitalização e análise. Este acervo conta com inúmeros filmes, microfilmes, processos inquisitoriais, etc., e tem como coordenadores o próprio professor Carlos André, Sonia Siqueira, entre outros, e oferece aos alunos interessados no assunto, cursos de formação em Paleografia e Conteúdo historiográfico e para abrilhantar o evento, estiveram presentes as professoras Vitória e Joana.
Finalizando as atividades do dia, assistimos à conferência da professora Ana Paula Cavalcante, que falou sobre “O Imaginário da Cabala e da Alta Magia Cristã”, tema que nos transportou numa viagem realmente mágica, passando pela magia dos magos, magia grega, alta magia, média magia, baixa magia, cabala, livro de Thoth, Tarô, misticismo gnose, esoterismo, ciências ocultas, magia x civilização cristã, para encerrar fazendo uma análise do momento atual, onde a sociedade vive um novo ciclo de interesses, buscando culturas diferentes e exóticas, que valorizam o princípio vital.
No último dia, a palestrante inicial foi a Mãe Lúcia de Omidewa com o tema “O poder feminino dentro das religiões de matriz africana”. Na sua exposição, carregada de emoção, a Mãe lúcia relatou vários casos de intolerância religiosa, os quais marcaram profundamente a sua vida, levando-nos a refletir a respeito deste comportamento nefasto que ainda é tão presente nos dias atuais.
Em seguida passamos para o lançamento do novo livro do Grupo (um e-book disponível em www.amazon.com) comemorativo dos 5 anos do Videlicet: O que se pode ver nas Religiões – Textos do Videlicet vol. 1 – Ed. UFPB, 2011, 303 páginas.
E finalmente, para encerrar o evento, contamos com o Frater Edigley de Brito Bastos, representando a Ordem Rosacruz Amorc ( Antiga Mística Ordem Rosacruz), que segundo ele, tem como objetivo promover a evolução da humanidade e o seu equilíbrio em todos os aspectos e surgiu no antigo Egito 1503 a.C, tendo iniciado sábios gregos como Teles e Pitágoras.
Concluímos, diante da diversidade e riqueza dos temas abordados durante o evento, que acontecimentos desse nível são de fundamental importância para os alunos de todas as áreas da academia e especialmente para os de Ciências das Religiões. Infelizmente, aqueles que não puderam participar, perderam a oportunidade de enriquecer seus conhecimentos, o que não os impede de conhecer o Videlicet, grupo que traz uma grande contribuição para a vida acadêmica dos seus participantes.
Parabenizamos toda a equipe do Videlicet pela excelente qualidade do evento, pela impecável organização e agradecemos pela oportunidade impar que nos foi proporcionada.

Relatório exclusivo para  o blog  enviado por Verônica Maria Silva (graduanda do curso de Ciências das Religiões – 4º período)
         
ALGUMAS FOTOS DO SEMINÁRIO




 Representante das religiões de matriz africana com suas vestes religiosas

 Profa. Ms.Ana Paula proferindo sua palestra

 Turma de Ciências das Religiões prestigiando o envento

 Foi uma honrra conhecer   pessoalmente o Prof. Dr. Carlos André



 VIDEO  DO SEMINÁRIO





sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ARTE SACRA ORIENTAL- JANTAR INDIANO


    A comida é uma forma de arte em todas as civilizações, elas fazem todo um trabalho de reverencia ao alimento. Comer por se só já é uma atividade que exige todo um ritual desde a preparação até o momento da partilha.
    Tivemos a oportunidade na disciplina de arte sacra oriental participar de um jantar indiano onde podemos experimentar o sabor da culinária indiana, bem como o ritual antes do momento de se partilhar os alimentos. Foi um momento marcante na v ida dos alunos da disciplina. A nossa Profa. Dra. Lúcia do departamento de ciências das religiões, está de parabéns em mostrar a cultura das religiões orientais e por nos ter proporcionado este momento marcante na nossa vida acadêmica.
    Estiveram presentes no jantar os alunos da graduação em ciências das religiões, bem como outros convidados, dentre eles o Prof. Dr. Fabricio. O jantar foi realizado no restaurante Gouvinda no bairro do cabo branco.

ABAIXO POSTO UM POUCO MAIS SOBRE A CULTURA ALIMENTAR INDIANA, BEM COMO AS FOTOS E O VIDEO DO MOMENTO DA APRESENTAÇÃO DO RITUAL REALIZADO PELOS PRÓPRIETÁRIOS DO RESTAURANTE.
   A culinária indiana é caracterizada pelo seu uso sofisticado e sutil de muitas ervas e especiarias. Considerada por alguns como a culinária mais diversificada do mundo, cada ramo da cozinha indiana é caracterizada pelo uma ampla gama de pratos e técnicas culinárias. Embora uma significativa porção da comida indiana seja vegetariana, muito pratos indianos tradicionais incluem frango, peixe, bode, cordeiro e outras carnes. Bife não é comido pela maioria dos hindus.
     A comida é uma parte importante da cultura indiana, desempenhando papel tanto na vida diária quanto nos festivais. Muitas vezes a comida indiana cotidiana consiste de 2 ou 3 pratos principais com acompanhamentos variados como chutney (condimento agridoce, picante ou uma mistura dos dois) e picles, alimentos ricos em carboidratos como arroz e roti (pão), assim como sobremesas.

A diversidade é uma característica marcante na geografia, cultura e comida indiana. A culinária indiana varia conforme a região, refletindo a demografia variada e diversidade étnica do subcontinente. Em termos gerais, a culinária indiana pode ser dividida em 4 categorias: norte, sul, leste e oeste da Índia. Apesar da diversidade, alguns aspectos únicos fazem parte da culinária indiana. O uso de grande variedades de especiarias é parte integral da preparação das comidas e utilizado para acentuar o sabor e criar aromas únicos.
  Os pontos comuns da culiária indiana são arroz, atta (farinha de trigo integral), e uma variedade de legumes sendo que os mais importantes são masoor (tipo de lentilha), chana (grão-de-bico), toor (guandu), urad (tipo de feijão) e mung (semente da vigna radiata). A maioria dos curries indianos são fritos em óleo vegetal. No norte e oeste da Índia óleo de amendoin é tradicionalmente mais popular para fritar, enquanto que no leste óleo de mostarda é mais comumente usado. No sul da índia óleo de coco e de gergelim são comuns.

Especiarias e comida indiana
As especiarias mais importantes na culinária indiana são pimentas, semente de mostarda preta, cominho, cúrcuma, feno-grego, gengibre e alho. Misturas de especiarias populares são Garam Masala que é um pó com geralmente 5 ou mais especiarias secas; e Goda Masala. Algumas folhas são comumente usadas na culinária indiana, como tejpat (folha da cassia), coentro, feno-grego e menta. O uso das folhas do caril é típico de toda culinária indiana. Nos pratos doces são usados cardamomo, noz moscada, açafrão, e essência de pétalas de rosa.

Bebidas na culinária indiana

Chá é a bebida típica mais comum por toda a Índia, o qual é geralmente preparado como masala chai com uma mistura de especiarias fervidas no leite. O café é a segunda bebida mais popular. Outras bebidas incluem nimbu pani (limonada), lassi (feita com mistura de iogurte com água, sal e especiarias), badam dood (leite com nozes e cardamomo), chaach (feito com coalhada/iogurte) e sharbat (suco de frutas e pétalas de flores). Os indianos também têm muitas bebidas alcoólicas nativas como vinho de palma, fenny (tipo de licor), bhang e cerveja indiana. Porém, a prática de consumir bebida junto com comidas não é comum na Índia.

( disponível em <http://www.copacabanarunners.net/culinaria-indiana.html>) 

FOTOS DURANTE O JANTAR









video do momento da celebração antes do jantar

DEPOIMENTOS COLHIDOS DE ALGUNS ALUNOS DO CURSO

KILZE:

“É UM MOMENTO INTERESSANTE, POIS VAMOS ENTRAR EM CONTATO DIRETO COM UMA CULTURA DIFERENTE AONDE VAMOS PARTICIPAR JUNTO COM ELES DAS TRADIÇÕES ALIMENTARES E TABÉM RELIGIOSOS COMO PARTICIPAMOS AINDA POUCO ATRÁS COMO PODEMOS PRESENCIAR ELES FAZENDO SUAS OFERENDAS. É UM MOMENTO ÚNICO COMO ESTUDANTES DO CURSO DE CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES”.

REGINALDO:

“ESTE MOMENTO FOI IMPORTANTE PARA NÓS, POIS É UMA PESQUISA ETNOGRÁFICA UMA PROPOSTA DA PROFESSORA, PARA QUE SE QUEBREM PARADIGMAS DE PRECONCEITOS PARA COM OUTRAS RELIGIÕES E CULTURAS, NÓS COMO PESQUISADORES DAS CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES TEMOS QUE PROCURAR A CADA DIA APROFUNDAR ACERCA DE OUTRAS CULTURAS RELIGIOSAS. TENHO CERTEZA QUE TODOS AQUI ESTÃO FELIZES EM PODER CONHECER O RITUAL E A ALIMENTAÇÃO DESTA CULTURA INDIANA. A PROFESSORA ESTA DE PARABÉNS EM NOS TER PROPOCIONADO ESTE MOMENTO IMPAR”.