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terça-feira, 9 de julho de 2013

IX Seminário de Psicologia & Senso Religioso

Data: 28 a 30 de outubro de 2013
Local: Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (UFPB)
Cidade Universitária - João Pessoa, PB - Brasil
O IX Seminário de Psicologia & Senso Religioso, abordando o tema da Morte, Religião e Psicologia, tem como finalidade promover um rico intercâmbio entre pesquisadores estrangeiros e nacionais em torno de temas relevantes e atuais, por meio de comunicações e debates que abordam os aspectos positivos e negativos do confronto com a morte e a finitude, à medida que busca um diálogo entre diversos saberes psicológicos e sócio-culturais. O seminário também estimulará o desenvolvimento de mais pesquisas sobre tais temas, contando com a apresentação de conferências e mesas redondas proferidas por pesquisadores do GT de Psicologia e Religião (ANPEPP) e convidados nacionais e internacionais. 

Comissão Organizadora

Thiago Antonio Avellar de Aquino (UFPB)
Marta Helena de Freitas (UCB)
Geraldo José de Paiva (USP)


            
 Comissão científica
          -     Marta Helena de Freitas (Presidente do GT - UCB)
          -     Fernanda Lemos (UFPB)
          -     José Francisco Miguel Henriques Bairrão (USP)
          -     Maria Lúcia Abaurre (UFPB)
          -    Mary Rute G. Esperandio (PUCPR)
          -    Thiago Antonio Avellar de Aquino (UFPB)  

Maiores informações entre no site do evento :

http://ixseminariopsiesensoreligioso.yolasite.com/

sábado, 6 de julho de 2013

Reflexão Currículo, Conhecimento e Cultura.



 ¹THALISSON PINTO TRINDADE DE LACERDA




                                                      
²O Currículo além do espaço escola: Construindo o conhecimento através da cultura, cidadania e diversidade.



 Estamos entendendo currículo como as experiências escolares que se desdobram em trono do conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para a construção das identidades de nossos/as estudantes. (MOREIRA, CANDAU. 2007. P. 18)


Quando trata-se do currículo na escolar, percebe-se que existem variados fatores para construção desse componente, todavia, é necessário questionar qual o modelo de currículo e quem queremos formar? São questões que podem servir como base para uma reflexão acerca da construção do conhecimento e a importância do currículo não apenas no espaço escolar, mais um currículo que tenha uma roupagem ideológica múltipla e como instrumento de transformação humana do individuo e seus diferentes contextos sociais. Por isso é primordial que elencar três características essenciais  na construção de um currículo além do espaço escolar.
Vejamos:
1º Formação familiar (educação inicial transmitida pela família)
2º Acesso à escola (Formação pedagógica, e construção do conhecimento)
3º formação social (interação e socialização do homem para com a natureza e construção do conhecimento)
De acordo com os tópicos acima, é possível demarcar, através dos subtemas, tais como partindo da realidade a influência do homem na sociedade, através da sua formação familiar, ética, pedagógica e social.  Estratégias da experiência do homem, como sujeito protagonista da ação e da reação, lógica usada pela química, exemplo: quando pegamos um copo com acido sulfúrico e colocamos uma garrafa plástica, qual a reação do produto?  O ácido danificar completamente a garrafa plástica, em fim usei esse exemplo para mostra que o sujeito (o homem) é o agente da ação e que se manifesta socialmente porque só ele é capaz de construir seu espaço, que por fim é reproduzido pela reação através da sua formação e amadurecimento do conhecimento como base solida na constituição da chamada reprodução do seu comportamento, reflexo da ação: humana e social etc.
         Através dessas concepções, percebemos que o currículo precisa ser reelaborado   dentro desses espaços com a finalidade de propor alternativas com propostas que alcancem resultados favoráveis  na promoção a cidadania e diversidade cultural do nosso país, pois precisamos construir um componente curricular respeitando as diferentes realidades, pois o currículo deve “respeitar aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais” de fato essa lei proferida do MEC, torna-se fundamental para que os Estados e Municípios preservem suas origens, cultura e identidade.
Passamos a outra discussão, compreender o currículo dentro do contexto escolar, interligando nesse espaço a troca do conhecimento, de possibilidades de integração com a diferença de gênero, etnias, classe social e religião. É o ambiente que marca a formação do individuo, aprimorando os valores éticos, e os costumes atribuídos pelos ensinamentos da educação domestica proferida nos seios familiares. Todavia é necessário que esse ambiente promova ações participativas da escola e sociedade, construindo um cenário no qual inserimos como personagens da ação professores, alunos, funcionários e direção geral da escola com o compromisso de criar uma nova realidade a partir de um currículo participativo.
                 Partindo dessa reflexão, é possível construir um conhecimento holístico e alteritario, a partir de um componente curricular que tenha como foco, promover a cidadania e diversidade respeitando os diferentes contextos sociais, assim construindo um conhecimento que pressa o multiculturalismo brasileiro e garanta a todos os povos direito e deveres igualitários e democráticos, pois com essa nova concepção podemos construir não currículo mais currículo (s) que transforme a realidade e fecunde  novos paradigmas teóricos e práticos como instrumento hábil  na construção de um pais com mais educação.

Referências:
MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre Currículo: Currículo, conhecimento e cultura. Brasília: Ministério da Educação. 2007.   

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 ¹ Acadêmico da Licenciatura em Ciências das Religiões

² Trabalho apresentado a disciplina : Currículo e trabalho pedagógico ministrada pela professora Rita De Cássia.



CÍRIO DE NAZARÉ: AGENCIAMENTOS, CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO DA IDENTIDADE AMAZÔNICA.[1]




                                                                         Thalisson Pinto Trindade de Lacerda²

O autor Propõe através do estudo etnográfico, visualizar e descrever impressões étnico-culturais da tradição ao Círio de Nazaré: promovida pela Identidade Amazônica e sendo assim realizada pela sociedade de Belém do Pará, com participação de todos os sujeitos dessa localidade e de outras regiões do Brasil. O objetivo do autor é abrir o espaço para desenvolver ideologias a partir de uma dialética impregnada de respaldo teórico, metodológico e interligadas aos fios de uma etnologia pautada na descrição do fenômeno, ou seja, demarcar pontos de tensão significatorios que são constituídas através das interpretações apresentadas durante os estudos desenvolvidos em lócus pelo pesquisador, com a finalidade de construir implicações proferida de elementos que intencionam as experiências, tais como percepções, emoções, historia de vida de romeiros e demais características que vão sendo construída com diferentes depoimentos que se estende aos paradigmas da intencionalidade do individuo e não apenas em uma celebração, por exemplo, realizada no ano de 2009, mais são relatos em metamorfose que integra a identidade múltipla dos sujeitos cidadãos com a diversidade política, econômica e social do país.
O autor evidencia dentro de tais elementos aspectos universais das identidades individuais e coletivas trazendo assim uma releitura dessas expressões com a ajuda de recursos áudio visuais, com fotos e vídeos que aproximam o pesquisador do fenômeno estudado. A partir dessa reflexão o autor passa a mergulhar nas entranhas profundas da festividade do círio se colocando no contexto e buscando apreender através das experiências, diferenciar os modelos culturais presente na manifestação, tais como; ritmos musicais, danças folclóricas com influências carnavalescas introduzidas de agenciamentos de outras identidades regionais mesclados de valores sócio-culturais que são filtrados e direcionados a comunidade, Por exemplo, existe o desenvolvimento de trabalhos e pesquisas com produções culturais na preservação da cultura paraense e amazônica, através do arraial da pavulagem formado por grupos de artistas da região promovendo transformações e atualizando-se a tradição e aos avanços da modernidade sem desprezar as origens da tradição e elementos que não podem ser esquecidos para não quebrar os paradigmas tradicionais e perder a essência da intencionalidade da tradição em sua natureza original.
          Então o autor reconhece que o multiculturalismo é a essência natural de uma tradição cultural, mas essas características vão tomando espaços dentro do campo religioso popular, e como o círio de Nazaré é considerado uma manifestação religiosa em sua diversidade, nesse sentido, promove uma extensão múltipla de mitos símbolos presentes que são interpretados com o sentido universal da palavra “mãe peregrina” encontra-se então vestígios apreendidos pela multiplicidade conotativa representada na construção de inúmeras capelas com imagens da “mãe Peregrina” em outros estados brasileiros, dessa forma o contexto ganha uma proporção universalizada e pluralista.
Agora é possível enraizar um caráter amplo do termo religiosidade popular, com o reconhecimento da festividade ao círio de Nazaré. A identidade, os conflitos, os agenciamentos e o multiculturalismo popular, são palavra chaves que o autor destaca nas suas implicações etnográficas durante o contato com as diferentes experiências com romeiros, turistas, organizadores, entre outros personagens que participam da festividade ao Ciro de Nazaré que reuni centenas de pessoas todos os anos, no entanto vêm produzindo avanços de agenciamentos que não limitas horizontes, ou seja, passam por transformações sociais e são evidentemente interpretadas com significados universais na formação de novos  grupos participantes  e trazendo para a manifestação uma mesclassem diversificada na busca por uma liberdade e cidadania, pois é necessário no contexto de uma sociedade multicultural como a brasileira.
Referências:
LOPES, José Rogério. Círio de Nazaré: agenciamentos, conflitos e negociação da identidade amazônica. Vol. 31. Rio de Janeiro: Religião & Sociedade. 2011. Disponível em <hppt://dx.doi.org/10.1590/S0100-85872011000100007> Acesso em 21 de Junho 2013. p. 15-27.


[1] Esta síntese é fruto de um trabalho de aproveitamento realizado na disciplina festas Religiosas Populares ministrada pela Profª. Drª. Neide Miele, no primeiro semestre de 2013 (semestre letivo: 2013.1), no Curso de Graduação em Ciências das Religiões da Universidade Federal da Paraíba.
² Aluno (a) do Curso de Graduação de Ciências Das Religiões, Centro de Educação, Universidade Federal da Paraíba. E-mail: Thalisson_pinto@hotmail.com.

O legado de isis



  ¹Pedro Claudino Soares


²Resumo

    A cultura Egípcia além de seu valor histórico e cultural também traz sua importância marcante no aspecto religioso,pode se constatar isso nos impérios Macedônico,Egípcio e o império Romano.Tendo como pano de fundo a divindade Egípcia Isis,essa deusa traz a concepção da maternidade no imaginário da nossa civilização ocidental,ou seja temos esse conceito de deusa-mãe. Há toda uma influência dessa tríade Grecia-Roma-Egito,nisto temos foram postos:usos,costumes,crenças,ritos,mitos,deuses e deusas,que hoje reflete na nossa cultura ocidental.
    No artigo examinado que traz pontos bem claros e bastante apurado que com grande maestria a nobre professora e especialista no assunto traz uma enorme nitidez neste texto que mostra a influência da deusa Isis em território Francês,o culto há Isis é bastante divulgado na França principalmente em Paris.Roma também carrega um traço muito forte com a deusa Isis,após o assassinato de Júlio César,um templo foi erguido em Roma para homenagear a deusa.É importante notar alguns aspectos neste sincretismo religioso que perpassa tanto no âmbito espiritual como político,há saber a expressão “sol invicto”que quer dizer invencível.
    Na área política podemos ver as confecções das moedas cunhadas nos impérios com a representação da deusa Isis,neste contexto podemos observar como Isis se transporta de uma cultura para a outra desde traços matriarcais como do ponto de vista artístico com os simbolismo e suas representações.Outro aspecto bastante notório é a questão da sua transferência de metamorfose próprios da cultura Egípcia no entrelaçamento com a cultura Grega e Romana que desemboca no cristianismo.Em meio há tudo isso o simbolismo é outro fato relevante quando colocamos os amuletos,o nó de Isis e todo seu aspecto sagrado que neste víeis desagua na religiosidade Afro-brasileira.
REFERÊNCIAS
MIELE,Neide.O legado de Isis.[s.l.],[s.n],[s.d].
BUDGE,Willis.A magia Egípcia.SP:Cultrix,1997.
GARNDER,Laurece.A sombra de Salomão.SP:Madras,2007.
LEMOINE,Bertrand.La Statue de La Liberte,Mardaga,1995,collection:A.R.C.H.I.V.E.S.,Institut Français d´Architectur.

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¹ Acadêmico em Ciências das Religiões-UFPB 
² Resumo apresentado a disciplina de religiosidade popular ministrada pela Profª Drª Neide Miele.