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"A PAZ DEVE SER O ALIMENTO DIÁRIO NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MAIS JUSTO E SOLIDÁRIO !" (Jorcemar)



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segunda-feira, 30 de maio de 2011

DEZ PRINCIPAIS IDÉIAS DE BACHELARD SOBRE A FORMAÇÃO DO ESPÍRITO CIENTIFICO



1-      Para bachelard o amor pela ciência deve ser um dinamismo.

2-      No fundo o ato de conhecer dá-se contra um conhecimento anterior, destruindo conhecimentos mal estabelecidos, superando o que no próprio espírito, é obstáculo à espiritualização.

3-      Se não há pergunta, não pode haver conhecimento científico. Nada é evidente, nada é gratuito, tudo é construído.

4-      Não se pode basear nada na opinião: antes de tudo, é preciso destruí-la. Ela é o primeiro obstáculo a ser superado.

5-      Na educação, a noção de obstáculo pedagógico também é desconhecida. Acho surpreendente que os professores de ciências, mais do que os outros se possível fosse, não compreendam que alguém não compreenda.

6-      Não se trata, portanto, de adquirir uma cultura experimental, mas sim de mudar de cultura experimental de derrubar os obstáculos já sedimentados pela vida cotidiana.

7-      A primeira experiência ou para ser mais exato, a observação primeira é sempre um obstáculo inicial para a cultura cientifica.

8-      Se não há pergunta, não pode haver conhecimento cientifico. Nada é evidente nada é gratuito. Tudo é construído

9-      Para Bachelard uma cabeça bem feita é infelizmente uma cabeça fechada. É um produto de escola.

10-  A primeira experiência ou para ser mais exato, a observação primeira é sempre um obstáculo inicial para a cultura cientifica.

Trabalho feito para a Disciplina: Introdução as Estruturas Antropológicas do Imaginário 2010.1
aluno: Jorcemar B.Albuquerque



Universidade católica defende linguagem comum entre ciência e fé


Segunda-feira, 30 de maio de 2011, 11h28
http://www.cancaonova.com/ 
Rádio Vaticano



Um passo importante em direção à fundação de uma linguagem comum entre ciência, filosofia e teologia, que permita a superação dos conflitos do passado e o incentivo à futura pesquisa em todas as áreas. Esse é o resultado de uma Conferência realizada pela Pontifícia Universidade Gregoriana em 2009, publicado recentemente, e apresentado nessa mesma instituição.

A Conferência intitula-se “Evolução Biológica: fatos e teoria. Uma visão crítica a 150 anos da Origem das Espécies” em referência à teoria da evolução do naturalista inglês Charles Darwin, uma das mais importantes da história da ciência, na qual é construída a base da biologia moderna. A primeira edição data de 1859 e a última e sexta edição é de 1872.

A Conferência e a publicação dos resultados dos trabalhos contam com o apoio do Pontifício Conselho da Cultura, cujo presidente, Cardeal Gianfranco Ravasi, disse que “a Igreja nunca condenou Charles Darwin, nem a sua teoria da evolução. Contudo, muitas pessoas ainda pensam o contrário”.

São mais de 700 páginas que trazem os estudos e conclusões resultantes do Encontro de 2009 sobre a evolução biológica. “É preciso promover a cultura para chegar-se àquela visão unitária e orgânica do saber que auspiciava
João Paulo II na Encíclica Fides et Ratio”, destacou o cardeal.
No prefácio dessa publicação, os curadores – professores da área – evidenciam o quão ilusório é o conflito entre ciência e teologia, idéia que, nessa publicação, fica clara. O texto procura demonstrar como, na prática, as duas disciplinas – com a mediação da filosofia – podem se enriquecer se trabalharem juntas, respeitando a distinção das respectivas metodologias e mantendo cada qual a sua autonomia.

Ainda na apresentação do volume, professores de filosofia das ciências da Pontifícia Universidade Gregoriana comentam os motivos pelos quais a Igreja Católica deve aprofundar sua consciência científica para não cair em uma marginalização cultural.

“A consciência científica não é simplesmente uma consciência de série B, mas sim uma consciência da verdade, no sentido mais pleno dessa palavra. Filosofia sem ciência corre risco de escorregar para o estetismo do relativismo. “Subestimar o que a ciência tem para nos dizer sobre o nosso universo seria um grave erro”, destacou o texto.

sábado, 28 de maio de 2011

Semana pela Paz na Palestina e Israel


Sábado, 28 de maio de 2011, 15h55

Da Redação, com Agência Ecclesia

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281930

 

Igrejas cristãs iniciam Semana pela Paz na Palestina e Israel

 




O Conselho Mundial de Igrejas e organizações a ele ligadas participam a partir deste domingo, 29, da Semana Mundial pela Paz na Palestina e Israel, que decorre até o sábado, 4.
“O sonho de uma nação não pode ser realizado à custa de outra”, refere uma nota enviada pela Pax Christi, movimento católico que participa na iniciativa, aludindo à presença militar de Israel em territórios reclamados pela Palestina.
"Rockets e mísseis continuam a cair nos dois lados. A miséria é o cotidiano em Gaza e na Cisjordânia. Os civis separados por um muro erguido pela mão humana não estão a salvo nem em segurança, e vivem as suas vidas sob o medo. Em vez de mais violência, ambos os lados necessitam urgentemente de uma nova via", lê-se no texto proposto para a vigília de oração.
Os promotores da “semana de ação” sublinham que é tempo de “Palestinianos e Israelitas partilharem uma paz justa”, porem "fim à ocupação”, estabelecerem a “igualdade de direitos para todos” e começarem "a curar as almas feridas”.
A iniciativa apela aos cristãos que rezem com as Igrejas “que vivem sob ocupação” e participem “numa vigília de oração pela paz na Palestina e em Israel”, para a qual se sugere uma celebração litúrgica com testemunhos de jovens daqueles estados.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O VOCABULÁRIO DO SIMBOLISMO

TRABALHO APRESENTADO NA DISCIPLINA  INTRODUÇÃO AS ESTRUTURAS ANTROPOLÓGICAS DO IMAGINÁRIO  EM 2010.1







INTRODUÇÃO – O VOCABULÁRIO DO SIMBOLISMO






Este video foi mostrado na apresentaçao do trabalho em sala de aula, a simbologia transmitida por ele nos leva ao imaginario da criação através da arte da cerâmica.


INTRODUÇÃO – O VOCABULÁRIO DO SIMBOLISMO


            Ao longo dos tempos, os termos relacionados ao imaginário tem sido empregados indiferentemente pela maior parte dos autores. Isso é uma herança do pensamento do Ocidente e da Antiguidade Clássica que promoveram uma extrema desvalorização da imaginação, procurando sempre opor o imaginário ao real, ao verdadeiro. Durand cria uma terminologia precisa acerca da imagem e do imaginário e postula uma relação de continuidade entre razão e imaginação, chegando a definições bastante claras de signo e símbolo.

FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO MUNDO

            Segundo Durand, existem duas formas de representação do mundo:
- Direta, onde a própria coisa parece estar presente no espírito, como na percepção ou na simples sensação.
- Indireta, onde a coisa por esta ou por aquela razão, não pode apresentar-se em ‘carne e osso’, à sensibilidade em todos os casos de consciência indireta, o objeto ausente é representado na consciência por imagem.
            A diferença entre o pensamento direto e o indireto não é tão definitiva e clara. Na verdade a consciência dispõe de diferentes graus de imagem. Cujo dois extremos são constituídos pela adequação total, a presença perceptiva, ou pela inadequação mais extrema: um signo e eternamente sem significado. Este signo longínquo não é mais que os símbolos, o símbolo pertence a categoria do signo.

OS MODOS DO CONHECIMENTO INDIRETO

O signo

            Os signos são um meio de economizar operações mentais, são apenas subterfúgios de economia, que remetem pra um significado que poderia estar presente ou ser verificado.
            Na sua convenção os signos podem ter origem totalmente arbitrária. Porém há casos em que são obrigados a perder esta arbitrariedade teórica: quando remete pra abstrações, especialmente pra qualidades espirituais ou do domínio moral dificilmente apresentáveis ‘em carne e ossos’.
            Existem dois tipos de signos:
·  Os signos arbitrários: Puramente indicativos, que remetem para uma realidade significada se não presente, pelo menos sempre representável.
·  Signos alegóricos: que remetem para uma realidade significada dificilmente apresentável.

A alegoria

            É a tradução concreta de uma ideia difícil de atingir ou exprimir de forma simples.

O símbolo

Definições de símbolo:
·  Lalande – “qualquer signo concreto que evoca, através de uma revelação natural algo de ausente ou impossível de se percebido”.
·  C.G. Jung – “a melhor figura possível de uma coisa relativamente desconhecida que não se saberia logo designar de modo mais claro ou característico.”
·  P. Godet – “o símbolo é, portanto a recondução do sensível, do figurado, do significado; mas, além disso, pela própria natureza do significado, é inacessível, é epifania, ou seja, aparição do indizível, pelo e no significante”.
·  H. Corbin – “o símbolo é uma representação que faz aparecer um sentido secreto; ele é a epifania de um mistério.”
 Definição de imaginação simbólica:
·  É quando o significado não é de modo algum apresentável e o signo só pode referir-se a um sentido e não a uma coisa sensível.
·  Domínio de predileção do símbolo: o não sensível sob todas as suas formas: inconsciente, metafísico, sobrenatural e surreal, as coisas ausentes ou impossíveis de perceber.
            A imagem simbólica é a transfiguração de uma representação concreta através de um sentido para sempre abstrato.
            O símbolo é constituído de duas partes: o significante, ligado à concretude e o significado não representável apenas concebível. O símbolo autêntico possui três dimensões concretas: cósmica, onírica e poética.
            O poder simbólico constitui-se através do imperialismo do significante, que é ao repetir-se chega a integrar em uma única figura as qualidades mais contraditórias. Bem como do imperialismo do significado, que chega a transbordar por todo o universo sensível para se manifestar, repetindo incansavelmente o ato epifânico. Ambos possuem o caráter comum da redundância e exatamente através do poder da repetição, aperfeiçoante, da acumulação de aproximações o símbolo preenche indefinidamente a sua inadequação fundamental.
            O conjunto de todos os símbolos sobre um tema esclarece os símbolos uns através dos outros, acrescentando-lhes um poder simbólico suplementar.
Classificação do universo simbólico:
·  Símbolos rituais apresentam uma redundância significante dos gestos.
·   Mito e seus derivados apresentam uma redundância das relações linguísticas.
·  Símbolo iconográfico apresenta redundância de imagens materializadas através de uma arte.
            Em suma, símbolo é “o signo que remete para um indizível e invisível significado e, deste modo sendo obrigado a encarnar concretamente esta adequação que lhe escapa, e isto através do jogo das redundâncias míticas, rituais, iconográficas, que corrigem e completam inesgotavelmente a inadequação” (DURAND, 2000, p. 16).

 trabalho realizado pelos alunos :



Graduandos : Agnise Martins Pereira

                       Clodomar do Nascimento Coelho Júnior

                       Emerson Coutinho do Nascimento

                       Jorcemar Bezerra de Albuquerque

                       Kilze Chaves Vasconcelos Rosenstock

                       Paulo Sérgio Pe Celestino

                       Rute Alves de Oliveira


 Sendo profesora da disciplina :Profa.Ms.Dilaine Soares Sampaio


REFERÊNCIA

DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. Lisboa: Edições 70, 2000.