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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Universidade católica defende linguagem comum entre ciência e fé


Segunda-feira, 30 de maio de 2011, 11h28
http://www.cancaonova.com/ 
Rádio Vaticano



Um passo importante em direção à fundação de uma linguagem comum entre ciência, filosofia e teologia, que permita a superação dos conflitos do passado e o incentivo à futura pesquisa em todas as áreas. Esse é o resultado de uma Conferência realizada pela Pontifícia Universidade Gregoriana em 2009, publicado recentemente, e apresentado nessa mesma instituição.

A Conferência intitula-se “Evolução Biológica: fatos e teoria. Uma visão crítica a 150 anos da Origem das Espécies” em referência à teoria da evolução do naturalista inglês Charles Darwin, uma das mais importantes da história da ciência, na qual é construída a base da biologia moderna. A primeira edição data de 1859 e a última e sexta edição é de 1872.

A Conferência e a publicação dos resultados dos trabalhos contam com o apoio do Pontifício Conselho da Cultura, cujo presidente, Cardeal Gianfranco Ravasi, disse que “a Igreja nunca condenou Charles Darwin, nem a sua teoria da evolução. Contudo, muitas pessoas ainda pensam o contrário”.

São mais de 700 páginas que trazem os estudos e conclusões resultantes do Encontro de 2009 sobre a evolução biológica. “É preciso promover a cultura para chegar-se àquela visão unitária e orgânica do saber que auspiciava
João Paulo II na Encíclica Fides et Ratio”, destacou o cardeal.
No prefácio dessa publicação, os curadores – professores da área – evidenciam o quão ilusório é o conflito entre ciência e teologia, idéia que, nessa publicação, fica clara. O texto procura demonstrar como, na prática, as duas disciplinas – com a mediação da filosofia – podem se enriquecer se trabalharem juntas, respeitando a distinção das respectivas metodologias e mantendo cada qual a sua autonomia.

Ainda na apresentação do volume, professores de filosofia das ciências da Pontifícia Universidade Gregoriana comentam os motivos pelos quais a Igreja Católica deve aprofundar sua consciência científica para não cair em uma marginalização cultural.

“A consciência científica não é simplesmente uma consciência de série B, mas sim uma consciência da verdade, no sentido mais pleno dessa palavra. Filosofia sem ciência corre risco de escorregar para o estetismo do relativismo. “Subestimar o que a ciência tem para nos dizer sobre o nosso universo seria um grave erro”, destacou o texto.

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