Jorcemar B. Albuquerque¹
Neste texto o
autor procurou mostrar, como a festa do círio de Nazaré começou a ficar
complexa. Ele mostra toda uma gama de elementos que foram incorporados ao
ritual da festa religiosa, bem como o lado profano da romaria.
O autor entende
que é difícil fazer um estudo desta festa, visto que a mesma etnograficamente
mudou muito ao longo dos anos, quem desejar realizar uma pesquisa, deve buscar
elementos cada vez mais novos, pois com a grande mistura que há na festa, o
pesquisador vai ter que fazer uma depuração da mesma.
O autor vai
destacando em seu trabalho toda a sua visão e contato com esta festa os
diversos tipos de romeiros, os comerciantes que se aproveitam da festa para
ganhar seu sustento.
O mesmo destaca
com ênfase a toda a antropologia e sociologia da festa, desde a procissão que é
disputada por todos, especialmente por aqueles que desejam ir ao lado da santa
ou puxando a corda que é um dos grandes símbolos na procissão. A comida que é
um momento de festejar também, pois o alimento partilhado em família, com
amigos é um sinal de unidade e de alegria por estarem ali juntos para
homenagear a santa.
O autor ainda
destaca em seu texto sobre a questão da inculturação de outros elementos por
parte dos que participam da festa. Elementos que não fazem parte do catolicismo
tradicional, mas são elementos da religiosidade popular, que é um misto de
elementos de uma fé e que são transportados para outra e assim a mistura destas
formam outra e assim vai se desenvolvendo todo um percurso novo de fé.
O autor procura
neste seu trabalho mostrar a luta pela busca da identidade dentro de uma
pluralidade religiosa.
_________________________________________
¹ Acadêmico do Curso de Ciências das Religiões-UFPB
Referencia
LOPES,
José Rogério. Círio de Nazaré: agenciamentos, conflitos e negociação da
identidade amazônica. Religião &
Sociedade. Rio de Janeiro, vol 31, n. 1, jun. 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário