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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sobre o livro Pernambuco Afortunado: da Nova Lusitânia a Nova Economia do Prof.Dr. Carlos André

O  livro "Pernambuco Afortunado: da Nova Lusitânia a Nova Economia", de 2006, está on-line gratuitamente.  o texto principal do livro está  completo numa seqüência de pdfs que você pode baixar pela ordem dos capítulos, este livro feito pelo Prof.Dr. Carlos André é ótimo e recomendo a todos, principalmente pela generosidade do professor de colocar a disposição de todos para ser baixado, pois o mesmo saiu com um preço elevado e muitos de nós nao teriamos condições de comprar o livro. Abaixo cito a introdução do livro :




Introdução

Dentre as inúmeras maneiras que a análise de uma trajetória
possibilitaria marcar o percurso histórico de Pernambuco, a
escolhida para a presente obra foi aquela que privilegia a divisão
desse percurso em cinco “tempos”.
O primeiro deles, a que se deu o título de Dois Projetos
Ambiciosos
, diz respeito aos primórdios do período colonial e
aos dois projetos, ao mesmo tempo ambiciosos e malogrados,
de recriar nos trópicos um Novo Portugal e uma Nova Holanda.

A partir do esforço de expulsão dos invasores arquitetos
do segundo projeto de recriação é que se marca o seguinte tempo
da trajetória histórica, aqui chamado de O Rugido do Leão
do Norte
, que se fez ouvir em decorrência do orgulho da
restauração da terra aos seus “legítimos” donos e que plasma a
construção da sociedade, dando os contornos da própria identidade
cultural pernambucana.
A força da economia açucareira, testemunha recorrente da
história do Estado, irá dar os contornos do terceiro tempo
histórico, justamente aquele que se intitulou A Industrialização
e a Terceira Capita
l, que se inicia com o Abolicionismo, que
teve em Pernambuco, mais precisamente no Recife e, mais
precisamente ainda, no Teatro de Santa Isabel (local onde,
segundo Joaquim Nabuco, “foi ganha a causa da Abolição”), seu
palco privilegiado. Foi o tempo que viu surgir a usina e a
tecelagem e que testemunha a entrada de Pernambuco na
Revolução Industrial, bem como a ascensão do Recife ao posto
de “terceira capital do Brasil”.
O quarto tempo, aquele que abrange, precisamente, a segunda
metade do século XX, A Perda de Espaço, é o que testemunha a
efervescência política no Estado antes e depois do movimento
militar de 1964 e a persistente perda de participação relativa de
Pernambuco na economia do Nordeste, embora praticamente
mantendo a participação relativa no PIB do Brasil. Típico do final
desse tempo é o que se chamou de “baixo-astral” relativo às
alternativas de futuro e desenvolvimento para o Estado.

O quinto e último tempo histórico, O Porto da Nova
Economia
, é aquele que testemunha uma perspectiva ímpar
que se coloca para Pernambuco no limiar do novo século e da
economia do conhecimento, que é o cruzamento das vocações
históricas decorrentes de sua trajetória afortunada com as
oportunidades potencializadas pelos três “portos do futuro”: o
do conhecimento, o de Suape e o Digital.

 voces podem acessar no link abaixo :
 
http://www.intg.org.br/teste/afortunado/home/index.asp


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