Introdução
Dentre as inúmeras maneiras que a análise de uma trajetória possibilitaria marcar o percurso histórico de Pernambuco, a escolhida para a presente obra foi aquela que privilegia a divisão desse percurso em cinco “tempos”.
O primeiro deles, a que se deu o título de Dois Projetos
Ambiciosos , diz respeito aos primórdios do período colonial e aos dois projetos, ao mesmo tempo ambiciosos e malogrados, de recriar nos trópicos um Novo Portugal e uma Nova Holanda. A partir do esforço de expulsão dos invasores arquitetos do segundo projeto de recriação é que se marca o seguinte tempo da trajetória histórica, aqui chamado de O Rugido do Leão do Norte , que se fez ouvir em decorrência do orgulho da restauração da terra aos seus “legítimos” donos e que plasma a construção da sociedade, dando os contornos da própria identidade cultural pernambucana.
A força da economia açucareira, testemunha recorrente da
história do Estado, irá dar os contornos do terceiro tempo histórico, justamente aquele que se intitulou A Industrialização e a Terceira Capital, que se inicia com o Abolicionismo, que teve em Pernambuco, mais precisamente no Recife e, mais precisamente ainda, no Teatro de Santa Isabel (local onde, segundo Joaquim Nabuco, “foi ganha a causa da Abolição”), seu palco privilegiado. Foi o tempo que viu surgir a usina e a tecelagem e que testemunha a entrada de Pernambuco na Revolução Industrial, bem como a ascensão do Recife ao posto de “terceira capital do Brasil”.
O quarto tempo, aquele que abrange, precisamente, a segunda
metade do século XX, A Perda de Espaço, é o que testemunha a efervescência política no Estado antes e depois do movimento militar de 1964 e a persistente perda de participação relativa de Pernambuco na economia do Nordeste, embora praticamente mantendo a participação relativa no PIB do Brasil. Típico do final desse tempo é o que se chamou de “baixo-astral” relativo às alternativas de futuro e desenvolvimento para o Estado. O quinto e último tempo histórico, O Porto da Nova Economia, é aquele que testemunha uma perspectiva ímpar que se coloca para Pernambuco no limiar do novo século e da economia do conhecimento, que é o cruzamento das vocações históricas decorrentes de sua trajetória afortunada com as oportunidades potencializadas pelos três “portos do futuro”: o do conhecimento, o de Suape e o Digital.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Sobre o livro Pernambuco Afortunado: da Nova Lusitânia a Nova Economia do Prof.Dr. Carlos André
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