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Este blog é para troca de informações, idéias e experiências na área da educação, conhecimento religioso e teológico.

"A PAZ DEVE SER O ALIMENTO DIÁRIO NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MAIS JUSTO E SOLIDÁRIO !" (Jorcemar)



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sábado, 19 de outubro de 2013

A BUSCA PELO SAGRADO






         Para muitos a religião se resume apenas na palavra ‘religare’, ligar o homem a Deus e param por ai. Devemos fazer uma abordagem no tempo e no espaço, buscando as diversas formas de se pensar a religião que é algo muito mais profundo do que um simples religar. Assim vários conceitos e definições vão surgindo e  que não se esgotam, cada um ao refletir, pode buscar também a sua resposta sobre o que é religião.
         A compreensão do fenômeno religioso ajuda a refletir sobre esta busca do homem pelo sagrado, pois dentro de cada ser, parece que há este grito oculto desta busca pelo transcendente. Os homens sempre procuraram uma resposta para seus questionamentos, suas inquietudes neste mundo, procurando respostas para sua vida existencial. O ser humano é religioso por natureza, mesmo os que não confessam fazer parte ou até mesmo acreditar, procuram respostas para suas dúvidas.
         Ao se aprofundar nos estudos das ciências das religiões o professor como pesquisador ajuda os seus alunos nesta reflexão sobre o sagrado, mesmo não dando a última palavra no assunto, mas leva o outro a uma reflexão e a também procurar se aprofundar no assunto e da continuidade neste processo de construção das ciências das religiões e na maneira de ver a diversidade religiosa e que a religião não é algo morto, mas que ela está aí e deve ser estudada.

Jorcemar Bezerra de Albuquerque

Acadêmico de Ciências das Religiões-UFPB


RELATO DA ENTREVISTA: IMPLICAÇÕES DA HISTÓRIA DE VIDA E TRAJETÓRIA DE UM LÍDER RELIGIOSO






Considerações

A partir do texto de Silva (2011), consideramos que, existem diferentes concepções construídas sobre o significado do ser líder na modernidade, são implicações relacionadas aos valores existenciais do “si mesmo” nas relações interpessoais, refletidos através dos princípios éticos, morais do próprio grupo e pelas experiências individuais e coletivas, assim sendo, podemos pensar, quais perfis de líder podemos encontrar nas comunidades:
·       Democrático                                       
·       Tradicional – conservador
·       Autoritário
Repensando a ideia de Minicucci, (1983), podemos encontrar em diferentes realidades sócio culturais, lideres com distintos comportamentos, seja  aquele que tem uma visão mais holística da realidade, aberto a novos projetos comunitários um líder democrático ou um líder mais tradicional, conservador, limitado a novos horizontes e pensamentos modernos. E temos também o perfil de líder autoritário, aquele que exige que o grupo obedeça-o, ou seja, o superior do grupo.  Nesse caso, é notório observar que o processo de formação humana e social acerca da liderança requer, um estudo mais profundo de uma realidade especifica de um modelo para aprofundar claramente a função de um líder no próprio contexto religioso. Dessa forma pensamos em fazer uma entrevista com o pastor da primeira Igreja Batista de João Pessoa/PB. Buscamos  pontuar: O que significa ser líder dentro de um contexto religioso? Como a história de vida e a educação inicial podem ser elementos significativos para a vocação da liderança? E partindo dessas perguntas norteadoras, compreender a essência da fenomenologia da liderança e o passo a passo do processo que estabelece o “espírito de liderança” nos contextos da nossa sociedade.
Diante do que foi analisado com relação ao perfil do líder entrevistado pelo grupo, podemos dizer que este mostra características de um líder democrático, relativamente aberto a mudanças e acessível. Entretanto, com base no que observamos na leitura do livro sobre liderança, chegamos a conclusão que o modelo ideal de liderança seria aquela que reunisse mais de um modelo, tais como o democrático, autocrático, permissivo, instrumental, expressivo, etc., pois o líder que consegue mesclar os modelos lidera com mais clareza e consegue dar melhor direção ao seu grupo, como também  abrir espaço para a participação de seus colaboradores criando um ambiente e um convívio mais harmônico.
Aquele líder que prioriza apenas um estilo/modelo não é o suficiente para gerar impacto no grupo. Qualquer um dos modelos sozinho é pobre e torna mais difícil para o líder a utilização, ou introdução de estilos diferentes.
Outra questão são os atributos psicológicos, ou as características pessoais de um líder que também podem influenciar sua maneira de liderar, pois,  se ele tem um traço mais autoritário, por uma questão de educação familiar, é possível que ele reproduza isso no ambiente em que se encontra e se torne um líder mais coercitivo e modelador.
Cada um de nós possui uma personalidade que é expressa pela forma como interatuamos com o mundo, pelo modo que nos comunicamos e também como tomamos as nossas decisões. Assim como o corpo humano depende da espinha dorsal para adquirir uma estrutura, a psique necessita do temperamento para definir suas particularidades. Nascemos com um determinado temperamento e o mantemos durante toda a vida. O temperamento é a essência de nossa personalidade. Entretanto, um líder nunca deve impor sua personalidade aos demais membros de um grupo, evitando assim exercer uma liderança dominadora, que impõe ordens e que foge do padrão do líder educador, que deve promover um diálogo aberto e interagir com o grupo, priorizando o contexto sociocomunitário e procurando compreender juntamente com a comunidade que se encontra arraigado, o seu mundo e o mundo do outro, desenvolvendo uma vivência interpessoal satisfatória e buscando a harmonia e o bem comum do grupo.

Referencia
SILVA, Marinilson Barbosa da. Em busca do significado do ser professor de Ensino Religioso. João Pessoa: Editora Universitária. UFPB, 2011.

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Trabalho apresentado  na disciplina reformas na cristandade, pelos acadêmicos em Ciências das Religiões: 

Agnise Martins, Rivânia da Silva Carneiro, Thalisson P. T. de Lacerda, Verônica Maria Silva


domingo, 13 de outubro de 2013

Construção do conhecimento: o dar e o receber no processo pedagógico






         A escola deve ser um espaço onde as ações conjuntas entre todos os setores responsáveis pela educação estejam intimamente interligadas entre si, para uma melhor interação com aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos para a vida pessoal e profissional.
         O conjunto de profissionais treinados e capacitados em prol de um só objetivo, poderão colaborar para o êxito na transmissão das disciplinas ou aquilo que podemos chamar de interdisciplinaridade. A unidade entre os profissionais é muito importante dentro do processo educacional. Os debates, as trocas de idéias, a participação ativa e plena de todos os que fazem parte no processo educacional é de suma importância para o bom êxito do trabalho. O profissional da educação deve ter em mente que aqueles que estão adentrando os portões do espaço escolar trazem consigo uma bagagem de conhecimentos prévios e que devem ser aproveitado dentro deste espaço, que deve ser um local aberto as discussões e tendo em vista a participação ativa e plena de todos. No jogo da educação o aluno esta inserido no mesmo e não deve ser colocado no banco de reserva, mas deve ser colocado para jogar até o último minuto, pois o mesmo faz parte do processo educacional e deve ser  orientado a ser o mais interessado em ganhar este jogo. Cada qual usando do direito de falar e de expressar suas idéias, irão contribuir no processo educacional.
         Todos os que estão envolvidos sejam os professores, pais, alunos, direção e todos os outros profissionais da educação, devem ter a clareza que: o diálogo parte de um emissor e vai até um receptor e que o mesmo receberá uma resposta de volta, ou seja, alguém que vai transmitir algo, mas que esta aberta a receber também o sinal de respostas da outra fonte e ser o mediador, para que no final se tenha uma conexão do saber recíproco. 
         Educação se faz em conjunto, parte de ambos os lados, todos tem os mesmos direitos e também deveres, é assim que se pode construir uma verdadeira sociedade, onde reine a verdadeira democracia do respeito, onde todos possam crescer juntos.
         O processo educacional não pode ser um monologo, mas deve ser um diálogo e dialogando é que se constroem as coisas e se cresce. Quem fica só no monologo, não vai alcançar metas, ficara sozinho e isolado, e quem se isola no seu mundo não é capaz de se abrir para o novo, como diz na canção: “viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”. (Gonzaguinha). Aprende-se ensinando e se aprende mais ainda construindo juntos.



 Jorcemar Bezerra de Albuquerque
Acadêmico de Ciências das Religiões-UFPB